Quarta - feira, 04 de Janeiro de 2017 11:29:54
Da Redação - Vanessa Alves
Em decisão publicada no Diário Oficial da União no último dia 23 de dezembro, foram suspensos as recomendações de 63 produtos utilizados no controle da ferrugem asiáticas (Phakopsora pachyrhizi) na cultura de soja. A determinação partiu do Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa).
De acordo com a medida, os titulares dos produtos relacionados deverão excluir essa recomendação em até 90 dias, contados a partir de 19 de Dezembro 2016. Essa foi a primeira decisão tomada pela Comissão Técnica de Reavaliação Agronômica de Produtos Formulados de Agrotóxicos para o Controle de Phakopsora pachyrhizi na Cultura da Soja.
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Pesquisa avalia relações ecológicas entre as áreas de reserva e lavouras em MT
Confira os produtos que perderam registro para ferrugem asiática:
ADANTE registro MAPA n.° 6608, ALTERNE registro MAPA n.° 7609, APICE registro MAPA n.° 4812, ARCADIA registro MAPA n.° 8511, ARRAY 200 EC registro MAPA n.° 6708, ARTEA registro MAPA n.° 200, BAND registro MAPA n.° 7209, BRIO registro MAPA n.° 9009, BUMPER registro MAPA n.° 5209, BURAN registro MAPA n.° 7409, BURGON registro MAPA n.° 18908, CELEIRO registro MAPA n.° 4905, CONSTANT registro MAPA n.° 9299, EGAN registro MAPA n.° 3409, ELITE registro MAPA n.° 10499, ENVOY registro MAPA n.° 17008, ERRADICUR registro MAPA n.° 4514, EXCOLHA registro MAPA n.° 413, FEGATEX registro MAPA n.° 3001, FLAMA registro MAPA n.° 7111, FLEXIN registro MAPA n.° 5810, FOLICUR 200 EC registro MAPA n.° 2895, GUAPO registro MAPA n.° 8509, ICARUS 250 EC registro MAPA n.° 2507, JUNO registro MAPA n.° 794, JUWEL registro MAPA n.° 9209, KEEP 125 SC registro MAPA n.° 1908, KONAZOL 200 EC registro MAPA n.° 11507, MIRADOR registro MAPA n.° 15616, ORANIS registro MAPA n.° 2006, ORIUS 250 EC registro MAPA n.° 2599, PALISADE registro MAPA n.° 8798, PRIORI registro MAPA n.° 2198, PRIORI TOP registro MAPA n.° 4313, QUADRIS registro MAPA n.° 7915, RIVAL 200 EC registro MAPA n.° 6203, RIVAX registro MAPA n.° 14011, SCORE registro MAPA n.° 2894, SHAR CONAZOL registro MAPA n.° 9912, SHAR-TEB registro MAPA n.° 9812, SIMBOLL 125 SC registro MAPA n.° 11009, SKIP 125 SC registro MAPA n.° 5308, SOPRANO 125 SC registro MAPA n.° 1504, STRATEGO 250 EC registro MAPA n.° 302, SYSTEMIC registro MAPA n.° 7306, SYSTHANE 250 EC registro MAPA n.° 3205, SYSTHANE EC registro MAPA n.° 5594, TACORA 250 EW registro MAPA n.° 4210, TEBUCO NORTOX registro MAPA n.° 11108, TEBUCONAZOL 200 EC AGRIA registro MAPA n.° 8216, TEBUCONAZOLE CCAB 200 EC registro MAPA n.° 9412, TEBUFORT registro MAPA n.° 1710, TEBUHELM registro MAPA n.° 7406, TEBUZOL 200 EC registro MAPA n.° 9509, TENAZ 250 SC registro MAPA n.° 2811, TREASURE registro MAPA n.° 4912, TRIADE registro MAPA n.° 2600, TRIFOLI registro MAPA n.° 4908, TRINITY 250 SC registro MAPA n.° 15508, VERDADERO 600 WG registro MAPA n.° 5003, VIRTUE registro MAPA n.° 1197, YODA registro MAPA n.° 14814, ZOOM registro MAPA n.° 14907. (Com informações Agrolink)
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Sexta - feira, 30 de Dezembro de 2016 16:13:41
Da Redação
Termina nesta sábado (31) em Mato Grosso o prazo para o plantio de soja. A medida que consta na Instrução Normativa Conjunta Sede/Indea-MT nº 002/2015 (anexo), visa prevenção e controle fitossanitário da praga ferrugem asiática ( Phakopsorapachyrhizi).
A produção da safra 2016/2017, no Estado, está estimada em 29,8 milhões de toneladas e deve ocupar uma área de 9,3 milhões de hectares.
Após o plantio é necessário que o produtor realize o cadastro ou a atualização dos dados da propriedade com cultivo de soja. O procedimento deve ser feito anualmente, após o término do plantio da lavoura, até o dia 15 de fevereiro, pelo endereço eletrônico https://cadastro.indea.mt.gov.br/. ( Com informações Sedec MT)
Terça- feira, 27 de Dezembro de 2016 08:55:43
A Tribuna
O Porto de Santos registrou uma queda de 21,3% em sua movimentação de cargas no mês passado, quando operou 7,75 milhões de toneladas. A redução é observada na comparação com novembro de 2015, quando passaram pelos terminais 9,85 milhões de toneladas. A diminuição se deve, principalmente, ao decréscimo de 83,4% nas exportações de milho, que caíram de 2,56 milhões para 423 mil toneladas.
No lado positivo, as importações – tipo de operação que mais gera receita para a região – subiram 10%, saltando de 2,5 milhões para 2,76 milhões de toneladas.
Os números integram o balanço operacional de novembro do Porto de Santos, elaborado pela Gerência de Tarifas e Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e divulgado na última quinta-feira.
De acordo com o levantamento, no mês, a mercadoria mais movimentada no Porto foi o açúcar, com 1,66 milhão de toneladas exportadas. Apesar do destaque, houve uma queda de 2,4% nessa tonelagem. E mais uma vez, não houve operações em sacarias. Esse resultado engloba os carregamentos do produto solto (granel) e em contêineres.
Em segundo lugar, estão os embarques de milho e, em terceiro, os desembarques de adubo, com 371,7 mil toneladas, registrando uma alta de 64,8%. Na sequência, estão as exportações do complexo soja (grãos e farelo), com 283 mil toneladas, um aumento de 22,6%.
Contêineres
No mês, o complexo santista movimentou 300.396 TEU (unidade padrão equivalente a um contêiner de 20 pés), 1% a menos do que em novembro do último ano. No acumulado, o recuo foi de 6,5%, com 3.263.136 TEU.
O tráfego de navios também registrou queda. Foram 354 atracações no mês, 51 (12,6%) a menos do que em novembro de 2015. Nos 11 primeiros meses do ano, o total chegou a 4.332, retração de 374 (7,9%).
Segunda- feira, 26 de Dezembro de 2016 12:26:07
Conab
(Foto: Reprodução)
O calendário 2017 das estimativas das safras de grãos, café e cana-de-açúcar projetadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já está disponível no site da estatal. O cronograma estabelece as datas das previsões da safra atual e do início do próximo ciclo de produção.
No caso dos grãos, a Conab realiza 12 projeções, que vão de outubro de um ano a setembro do ano seguinte. Para o café, são quatro acompanhamentos, nos meses de janeiro, maio, setembro e dezembro, e três estimativas para a safra de cana-de-açúcar no ano, em abril, agosto e dezembro.
De acordo com a tabela, o 4º levantamento da safra 2016/ 2017 de grãos será divulgado no dia 10 de janeiro, seguido pelo 1º levantamento da safra 2017 de café, no dia 17 do mesmo mês. Já o fechamento da safra 2016/2017 e o 1º levantamento da safra 2017/2018 de cana ocorrerão em abril, nos dias 13 e 18 respectivamente.
Confira aqui o novo calendário.
Quinta- feira, 15 de Dezembro de 2016 11:18:24
Quarta- feira, 14 de Dezembro de 2016 10:00:58
Agrolink
(Foto: Reprodução)
Serão plantados 52,5 milhões de hectares de culturas transgênicas no Brasil nesta safra 2016/17, entre soja, milho (verão e inverno) e algodão. É o que aponta o relatório “2º levantamento de adoção da biotecnologia agrícola no Brasil”, divulgado pela Consultoria Céleres no último dia 9 de Dezembro. A adoção de organismos geneticamente modificados (OGM) deve manter praticamente o mesmo número do relatório anterior, com 93,4% da área total semeada.
De acordo com a Céleres, o evento (RI/TH) atingirá 32,0 milhões de hectares, somando as três culturas analisadas, representando taxa de adoção de 65,1%. Esta tecnologia tenderá a ser, cada vez mais, dominante dentre as culturas atuais. O número de tecnologias aprovadas com genes combinados chegou a 27 (46,5% do total), sendo apenas uma para a cultura da soja, 22 para a cultura do milho e 12 para o algodoeiro.
“No total, são 58 eventos aprovados para comercialização (oito resistentes a insetos, 19 tolerantes a herbicidas, 27 com genes combinados, um resistente a doenças, um para aumento de produtividade, um para aumento de rendimento industrial e um tolerante ao estresse hídrico). Vale lembrar que em outubro, a CTNBio, pela primeira vez, aprovou para fins de importação (e não cultivo), três eventos de milho geneticamente modificado – um tolerante ao herbicida glifosato, um tolerante ao estresse hídrico e outro com fins industriais, promovendo o aumento de rendimento para produção de etanol. Tais eventos foram aprovados em caráter de exceção, para suprir a demanda do cereal neste ano”, aponta a Consultoria.
A soja stack, que possui apenas um evento aprovado até agora, é a tecnologia mais cultivada no país, com 20,2 milhões de hectares na safra 2016/17. “Como observado no relatório anterior, é clara a captura de benefícios para os sojicultores, tanto no aspecto econômico, quanto na melhoria do manejo e na facilidade de produção. Entretanto, a produtividade ainda não atingiu seu completo potencial, ficando semelhante à tecnologia TH”, explica a Céleres.
Será mantida a área com cultivares transgênicas de soja em 32,7 milhões de hectares apontados no relatório anterior. O milho (verão + inverno) continuará na segunda posição, alcançando 15,7 milhões de hectares. O milho inverno geneticamente modificado atingirá 91,8% da área total semeada, ou 10,4 milhões de hectares. Os eventos RI/TH chegarão em 7,1 milhões de hectares (porém com a mesma taxa de adoção anterior, de 62,4%).
No caso do milho verão, os números do segundo levantamento da safra 2016/17 mostram um total de 5,3 milhões de hectares, ou 82,3% de adoção. “Vale lembrar que a adoção do milho verão provavelmente permanecerá nesta taxa, pois a adoção do produto transgênico na região centro-sul (onde a concentração de agricultores de média a alta tecnologia é maior) já chega ao seu limite, com 95,5%. Aliado a isso, para as regiões Norte e Nordeste (onde o uso de tecnologia ainda é baixo), a perspectiva de aumento de adoção é baixa (ficando em torno de 61,1%)”, aponta o levantamento.
Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2016
AGRICULTURA
Assessoria de Comunicação Nutriceler
(Foto: Divulgação/Assessoria)
O nitrogênio aparece no ranking dos nutrientes como um dos maiores influenciadores do rendimento das lavouras de soja. As novas tecnologias de fertilizantes fluidos, com formulações mais eficientes, de rápida absorção e metabolização gradativa, surgem como uma opção mais segura de nutrição equilibrada e com menor impacto ambiental. Para o engenheiro agrônomo Fabrício Schreiner de Oliveira, o manejo que utiliza os fertilizantes na forma fluida apresentam vantagens diretas ao agricultor.
“A soja é uma cultura bastante exigente em nitrogênio. Hoje em dia, trabalhamos com cultivares de altíssimo potencial de produtividade, o que fez aumentar ainda mais a demanda pelo nutriente. Hoje o agricultor moderno quer produzir mais soja, sem contar muito com a absorção pelas raízes, e com uma área menor de captação de nitrogênio. Esse resultado nós vamos conseguir obter com o auxílio das fontes fluidas de alta tecnologia, que são aplicadas via folha, de forma mais rápida e mais eficiente”, destaca o agrônomo.
Fabrício explica que a fase reprodutiva é a que demanda maior carga de nitrogênio para o desenvolvimento da soja. “Neste estágio, a adubação sólida torna-se inviável. Por meio das tecnologias de fertilização fluida via folha, é possível nutrir as plantas no momento de maior necessidade e menor oferta do nutriente no solo”, completa.
A linha de fertilizantes nitrogenados da Nutriceler conta com três variedades de fórmulas enriquecidas com outros nutrientes. “Os produtos se tornam completos quando conseguimos unir o nitrogênio, que é de importância fundamental para a formação estrutural dos grãos, a outros elementos, que atuam no enchimento dos grãos e no auxílio à fertilidade das plantas”, diz Fabrício. Para o agrônomo, a metabolização gradativa dos nutrientes pela planta fazem da tecnologia Nutriceler um diferencial no mercado brasileiro. “Com a liberação gradual dos nutrientes, que pode durar até quatro semanas, conseguimos resolver o problema de fornecimento de nitrogênio por toda fase reprodutiva”, afirma o agrônomo.
O consultor técnico da empresa Dagrama, Douglas Osterberg Vojtichwski, que atende produtores de grãos na região de Camaquã (RS), afirma que a tecnologia de nitrogênio fluido da Nutriceler apresenta vantagens significativas para o agricultor. “Ter um produto que proporciona 100% de absorção do Nitrogênio com 70% instantaneamente e 30% com liberação gradativa e ainda com a opção de ter outros nutrientes presentes na formulação auxilia muito o manejo nutricional”, defende Douglas.
O consultor técnico destaca também que existem diversos trabalhos para a cultura da soja que defendem o reforço de nitrogênio na fase reprodutiva, principalmente devido às mudanças genéticas realizadas nas sementes. “Sabemos que a adubação fluida nitrogenada é responsável por significantes aumentos de produtividade. Essa tecnologia, que oferece eficiência e economia para o agricultor, pode ser a certeza que nos falta para garantir o aporte do nitrogênio na fase onde ele mais se faz necessário”, finaliza.
Terça-feira, 07 de Dezembro de 2016
Seaf MT
(Seaf - Foto por: Seaf MT)
Desde o início deste ano, Mato Grosso compõe junto a mais 20 estados brasileiros, o índice nacional de preço médio dos 48 principais produtos da agricultura familiar. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), aderiu em janeiro ao Programa Brasileiro da Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento em Mato Grosso (Conab-MT), Prefeitura de Cuiabá, Empaer e Ceasa-MT.
O desenvolvimento do programa servirá como parâmetro aos pequenos produtores, pois com a divulgação do índice oficial do Prohort, agricultores familiares terão a informação do preço médio por quilo dos produtos para negociar a sua produção com os comerciantes.
A cotação de preços do Prohort é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empaer e Prefeitura de Cuiabá na Central de Abastecimento levando em conta o preço mínimo e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.
Confira a cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar, válida até o dia 09/12/16:
Abobrinha (KG) R$ 1,84
Alface (DZ) R$ 15,00
Batata Lisa (KG) R$ 1,80
Berinjela (KG) R$ 1,66
Beterraba (KG) R$ 1,66
Cebola (KG) R$ 1,75
Couve (KG) R$ 0,80
Cenoura (KG) R$ 1,22
Abacaxi Pérola (UNID) R$ 2,91
Banana Nanica (KG) R$ 3,50
Laranja Pêra (KG) R$ 1,40
Limão Tahiti (KG) R$ 1,81
Maçã Nacional (KG) R$ 3,25
Mamão Formosa (KG) R$ 2,00
Melancia (KG) R$ 1,00
Manga (KG) R$ 3,33
Melão Amarelo (KG) R$ 2,91
Maracujá Azedo (KG) R$ 4,16
Repolho (KG) R$ 0,80
Tomate (KG) R$ 2,50
Para acessar o preço de todos os 40 produtos divulgados pela cotação nacional dos preços do Prohort clique no link: https://www.prohort.conab.gov.br
Esta regulação é fundamental para garantir a qualidade do preço, evitando crimes contra a economia popular e valorizando o esforço e trabalho do homem do campo.
Terça-feira, 29 de novembro de 2016 11:58:25 AM
(Foto: Ascom Aprosoja)
Mato Grosso tem a maior área de soja não transgênica do mundo. Segundo o Instituto Mato-grosssense de Economia Agropecuária (Imea), na safra 2015/16 foram 15% da área total plantada no estado e a meta, para a safra atual, é que seja superior a 10% do total semeado. Para fomentar a cultura de soja livre e aproveitar este nicho de mercado, nesta quinta (24) ocorreu o lançamento do Programa Soja Livre Safra 2016/17.
“Queremos trazer informações para o produtor rural sobre este nicho de mercado, que remunera de maneira diferenciada a soja livre e, por consequência, não o deixa refém de uma única tecnologia ou empresa”, afirma Endrigo Dalcin, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
O diretor técnico da associação, Nery Ribas, ressalta que a soja livre “entra muito bem no manejo de plantas daninhas resistentes, pois a alternância de modos de ação dos herbicidas auxilia na eliminação”.
Europa e Japão são consumidores de soja livre e a China começa a aumentar seu interesse por este tipo de produto. “Toda soja usada para consumo humano na China é não transgênica e isso significa um volume alto”, explica o diretor executivo da trading chinesa Hopefull, Lin Tan, que palestrou sobre o mercado internacional da soja livre.
A dificuldade, segundo o diretor, é a exigência do governo chinês para importar a soja livre que choca com a legislação brasileira. “O governo da China requer que a soja convencional seja 100% pura e o Brasil permite um nível mínimo de contaminação com soja transgênica. É preciso uma conversa entre governos para sanar isso”, afirma Lin Tan.
Para Davi Eduardo Depiné, diretor de originação da Caramuru Alimentos, o mercado passou por transformações nos últimos dois anos. “Houve uma interrupção importante quando os alemães se afastaram do mercado de soja convencional, que depois foi retomado a pedido dos consumidores daquele país. Além disso, há uma demanda para a criação de animais. E, na linha contrária, a produção de materiais convencionais foi diminuindo”, explica.
Os grandes produtores de soja do mundo, Estados Unidos e Argentina, não produzem soja convencional. “As tradings estão vindo buscar no Brasil este tipo de soja e, por fim, chegam a Mato Grosso, que é o estado destaque na produção de soja livre”, afirma Depiné.
A soja não transgênica também tem alta tecnologia, como resistência a nematoides e doenças, explica Alexandre Cattelan, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja. “É importante frisar que a soja convencional não tem menor potencial produtivo que a soja transgênica. O problema é que muitas empresas deixaram de produzir variedades convencionais, o que dificulta para o agricultor. Porém, a Embrapa continua pesquisando e colocando no mercado todos os anos novas variedades com ainda mais tecnologia”, afirma Cattelan.
Parceiros – O Programa Soja Livre foi criado pela Aprosoja e Embrapa e conta com a parceria da Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri), Caramuru, Incopa, BS&A, Amaggi, SoloCampo Representações.
Quarta-feira, 23 de novembro de 2016 12:19:53 PM
(Foto: Reprodução)
Nenhum importador brasileiro de milho solicitou até o momento cotas para aquisição do grão de fora do Mercosul sem impostos, sinalizando que é discreta, ou nula, a movimentação para eventuais compras do cereal dos Estados Unidos, mostraram nesta segunda-feira dados do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).
Desde abril, importadores têm à disposição uma isenção de tarifa para compras de milho de fora do Mercosul, que habitualmente deveriam pagar 8 por cento.
O governo federal liberou até 31 de dezembro a importação de até 1 milhão de toneladas de milho sem essa tarifa. Contudo, para obter o benefício, é necessário fazer uma requisição junto ao ministério. Relatório da pasta atualizado nesta segunda-feira mostra que não houve nenhum pedido até 9 de novembro.
As compras de milho de fora do Mercosul são apontadas como uma alternativa para produtores de aves e suínos do Brasil que enfrentam preços elevados para o grão no mercado doméstico, após frustração de safra no país e fortes exportações entre o final de 2015 e o início de 2016.
Um importante impedimento para as importações dos EUA foi retirado no início de outubro, quando a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou o uso de três variedades de milho transgênico norte-americano para produção de ração no Brasil.
Na semana passada, da agência Bloomberg disse, citando fontes, que a JBS, BRF e a cooperativa Aurora, as três maiores indústrias de aves e suínos do país, uniram-se para comprar dois carregamentos de milho dos Estados Unidos, totalizando 60 mil toneladas.
Nos dez primeiros meses do ano, as importações de milho pelo Brasil somam 1,91 milhão de toneladas, alta de 607 por cento ante mesmo período de 2015, configurando os maiores volumes da história.
As importações são provenientes, basicamente, do Paraguai e da Argentina, parceiros de Mercosul que podem negociar o produto com o Brasil livres de tarifas.
Sexta-feira , 18 de novembro de 2016
Seaf e parceiros realizam a última capacitação técnica do ano para o Pró-Café
Pró-Café - Foto por: Seaf MT
A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT) e instituições parceiras realizaram entre os dias 08 e 11 de novembro mais um módulo de capacitação técnica do Programa Pró-Café. O evento foi realizado no auditório do Museu de História Natural da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Alta Floresta.
A capacitação contou com a participação de 20 técnicos da Empaer e das Secretarias Municipais de Agricultura de 10 municípios do Estado. Eles participaram de dois cursos: "Treinamento para o diagnóstico do perfil da cadeia do café" e "Implantação e manejo de áreas de café clonal: lavoura, jardim clonal e viveiro", incluindo aulas práticas em sete propriedades da região.
O primeiro curso sobre o diagnóstico, resultou em uma aplicação teste de um questionário aos produtores. Tal questionário, após ser ajustado conforme as características da cafeicultura de Mato Grosso, será aplicado aos produtores do estado. O objetivo é fazer o levantamento acerca dos aspectos produtivos, socioeconômicos e ambientais da cadeia do café nos 10 municípios participantes do Programa.
Conforme George Luiz de Lima, Superintendente de Desenvolvimento Rural em exercício, as capacitações possuem grande importância no Pró-Café, pois abordarão novas técnicas para a produção do café, culminando no aumento da produtividade, renda do agricultor familiar e qualidade do produto final.
Assim que concluído, o diagnóstico será disponibilizado pela Seaf-MT e Embrapa Rondônia, empresa que também apoiará a Seaf-MT no monitoramento e avaliação do Programa e na instalação de unidades de referência tecnológica.
Segundo o secretário de Estado de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Suelme Fernandes, a revitalização de viveiros municipais, a disseminação de mudas clonal com alto potencial produtivo e a capacitação dos técnicos foram ganhos da implementação do Pró-Café em Mato Grosso.
Até 2018, a Seaf-MT e parceiros realizarão mais três capacitações, com os mesmos técnicos multiplicadores, a fim de garantir uma sequência qualificada na capacitação continuada dos mesmos.
Atualmente, o Programa contempla 10 municípios das regiões norte, noroeste e, de acordo com o potencial de produção em cafeicultura. São eles: Alta Floresta, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Rondolândia e Tangará da Serra.
Desenvolvido pela Seaf, o Pró-Café conta com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e das prefeituras municipais.
(Fonte: Seaf MT)
Sexta-feira , 11 de novembro de 2016
Café com Produtor - Vanessa Alves
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (10) a estimativa para a safra de grãos deste ano. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro, 2016 deve fechar com uma produção de 183,8 milhões de toneladas, uma queda de 12,3% em relação a 2015.
De acordo com o IBGE, as três principais lavouras brasileiras deverão ter queda neste ano, em relação ao ano passado: soja (-1,5%), arroz (-15,5%) e milho (-25,5%).
A área colhida neste ano também deve ser 0,7% inferior à do ano passado. Entre as três principais lavouras, apenas a soja fechará o ano com um aumento na área colhida (2,8%). O milho terá queda de 1,3% na área colhida e o arroz, de 10,2%.
O Instituto divulgou também a estimativa da safra para 2017 para cereais, leguminosas e oleaginosas. A previsão é de 13,9% acima da safra prevista para este ano.
O Centro-Oeste deve fechar safra de 2017, 18,7% maior que a previsão para esse ano, segundo dados do IBGE.
A safra brasileira deve fechar ano que antecede com uma produção de 209,4 milhões de toneladas. A previsão é de 13,9% acima da safra prevista para este ano.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10). A pesquisa mostra que a região nordeste será a que mais deverá apresentar aumento, com 51%. As demais irão ter as seguintes taxas de crescimento de 2016 para 2017: Norte (7%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%) e Centro-Oeste (18,7%).