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2º Edição- Revista Café com Produtor 

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 Artigos

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Economia
Economia

 

Sexta- feira, 06 de janeiro de 2017    13:03:40

 

Analise de mercado

Setores  apresentam quedas nos preços no primeiro mês de 2017; Milho regista recuo de 3,6% em Campo Verde

Da Redação - Vanessa Alves

(Foto: Reprodução)

 

O mercado econômico de Mato Grosso apresentou queda no primeiro mês de 2017. O setor do suíno e do milho foi o que mais registrou recuo em comparação a dezembro de 2016. O suíno apresentou  uma queda de -2.11%  sendo cotado na média estadual a R$ 3.71 o quilo do animal vivo. Já o milho, chegou a registrar 3,6% a queda na região de Campo Verde.   O boi gordo  também apresentou queda. Na capital o recuo foi de 1.5% nos preços, sendo cotado a R$ 131 a arroba nesta sexta-feira (06). Confira cotação para outras regiões do Estado.

De acordo com  o Agrolink, em Alta Floresta o boi gordo se manteve estável, sendo comercializado a R$ 126 a arroba. Em Barra do Garças, o setor também apresentou recuo de 1,41%, sendo cotado a R$ 133,88 a arroba. Em Lucas do Rio Verde, a queda foi de 0,63% nos preços do boi gordo, sendo vendido hoje a R$ 126 a arroba.

 

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A vaca gorda também apresentou quedas nos preços. Em Matupá e Sorriso o recuo foi de 0,82% , sendo cotados a R$ 122.00 a arroba. Em Alta Floresta e em Pontes e Lacerda a cotação de manteve estável , sendo comercializado a R$ 122.00 e a R$ 123.00 a arroba respectivamente.

Na agricultura, o algodão foi o único setor que apresentou aumento nos preços. Em Cuiabá a alta foi de 0,78% sendo cotado a R$ 86,55  a arroba em pluma. Em Diamantino e em Sorriso, a alta registrada foi de 1,02%, sendo comercializada hoje a R$ 85,98 e R$ 85,40 a arroba em pluma respectivamente. Em Rondonópolis o aumento foi de 1%, sendo vendido a R$ 87,11% a arroba.  

A soja apresentou queda nos preços em Mato Grosso. Na capital, a queda foi de  1,45% sendo cotado hoje a R$ 67,50 o saca em grão com 60 quilos. Em Rondonópolis a queda foi de 0,88% sendo comercializado a R$ 67,30 a saca.  Em Sorriso a queda registrada foi de 1,38% sendo vendida hoje a R$ 64 a saca. E em Campo Verde a queda foi de 0,45% sendo cotado a R$ 66.00 a saca com 60 quilos.

O setor do milho foi o que registrou queda. Em Campo Verde a queda foi de 3,6% nos preços sendo cotado nesta sexta a R$ 26,20 a saca com 60 quilos na região. Em Diamantino, a queda foi de 2,98% sendo comercializado a R$ 24,35 a saca. Em Lucas do Rio Verde, a queda foi de 2,79% sendo cotado a R$ 24,90 a saca. E em Nova Mutum a queda 2,78% sendo vendido a R$ 24,40 a saca com 60 quilos.   

 

 

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Quinta-feira, 05 de janeiro de 2017      11:05:05

 

Volta às aulas

Procon dá dicas aos consumidores sobre como economizar na compra de material escolar

Da Redação

(Foto por: Chico Valdiner/Gcom-MT)

 

O Procon de Mato Grosso fornece algumas dicas para o consumidor economizar nas compras dos materiais escolares com a proximidade do inicio das aulas. Abaixo estão elas:

- Antes de sair às compras, os pais precisam verificar quais itens restaram do período letivo anterior e avaliar a possibilidade de reaproveitá-los;

- O consumidor deve fazer pesquisa de preços e comparar os valores em diferentes estabelecimentos;

- Para ter uma maior economia deve-se evitar a comprar produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados;

- A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes. Por isso, os pais podem levar os filhos no momento da compra como uma oportunidade de educação financeira, ensinando para eles a importância de economizar;

- Reunir-se com outros pais pode ser uma boa oportunidade para conseguir maiores descontos, negociar a troca de livros usados por novos ou ainda restaurar livros já usados, mas que continuam sendo utilizados pela escola;

- O governo federal proibiu os estabelecimentos de ensino de incluir na lista de materiais escolares itens de uso coletivo (Lei Nº 12.886, de 27 de novembro). Pincel para quadro branco, toner, álcool, copos descartáveis e material de limpeza, são exemplos de materiais de uso coletivo. Os pais devem ficar atentos a esses produtos e sempre conferir as listas;

- As escolas são obrigadas a fornecerem a lista de materiais escolares para que os pais dos alunos possam pesquisar preços e escolher o fornecedor que preferir, porém a instituição de ensino não pode exigir marca de produtos e estabelecimentos comerciais para compra do material escolar, devendo ser livre a escolha do consumidor. 

 

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 Serviço

O Procon-MT, que o órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), atende na sede estadual, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), nº 917, Edifício Eldorado Executive Center – Bairro Araés, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, para registro de reclamações, audiências, consulta de processos e protocolo de documentos.

No posto do Ganha Tempo da Praça Ipiranga o atendimento ao público também é de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 18h30 e do Várzea Grande Shopping das 09h às 19h. No posto da Assembleia Legislativa (AL), o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 07h às 18h. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 151 ou (65) 3613-8500.

 

 

 

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Quinta-feira,  29 de dezembro de 2016    08:15:55

 

ECONOMIA

Procons criticam cobrança de preços diferenciados para pagamento em cartão e dinheiro

PROCON MT

(Foto: Domínio Público)

 

O Governo Federal publicou nesta terça-feira (27) a Medida Provisória 764/16, que permite a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público, em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado. 

A conduta, de acordo com a superintendente do Procon de Mato Grosso, Gisela Simona Viana, poderá ser um retrocesso, pois o consumidor pode acabar sendo duplamente penalizado, visto que a cobrança diferenciada fere o artigo 39, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), por exigir do cliente vantagem manifestante excessiva.

 

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Na prática, a composição dos preços dos produtos e serviços, já leva em consideração as taxas que as empresas pagam para as administradoras de cartões, ou quaisquer outros custos que importem no não recebimento do pagamento em dinheiro de forma imediata. Com a possibilidade de diferenciação, pode haver um sobrepreço cobrado àqueles que desejam pagar com cartão ou cheque pré datado, por exemplo, ao invés de descontos.

Haverá também a insegurança para aqueles que optarem em andar com dinheiro na carteira, avaliam os órgãos de defesa do consumidor. Portanto, a medida anunciada pelo Governo Federal poderá trazer mais um encargo a ser suportado pelos consumidores, além de colocá-los em risco.

Além disso, os Procons, sistematicamente, vem constatando o desrespeito ao direito básico à informação por parte dos fornecedores de produtos e serviços no mercado de consumo, e a diferenciação de preços tornará essa realidade ainda mais contundente, já que são inúmeras as bandeiras e as taxas cobradas. Para cada uma delas tem um valor diferenciado, fato que não será tolerado por violar regras previstas no art. 6º, III, 30 e 52 da norma consumerista.

Serviço

O Procon-MT atende em sua sede estadual na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), nº 917, Edifício Eldorado Executive Center – Bairro Araés, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, para registro de reclamações, audiências, consulta de processos e protocolo de documentos.

Nos postos de Ganha Tempo da Praça Ipiranga e do Várzea Grande Shopping, o atendimento ao público também é de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. No posto da Assembleia Legislativa (AL), o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 151 ou (65) 3613-8500.

 

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Segunda-feira,  26 de dezembro de 2016   11:55:14

 

NATAL

Procon Estadual alerta consumidores sobre direitos e deveres na troca de presentes

Procon e Sejudh MT

(Foto: Divulgação)

Nos próximos dias, os comerciantes atenderão muitos consumidores interessados em trocar presentes de Natal, seja porque o produto não agradou ou porque não serviu na pessoa presenteada. Para evitar contratempos, o Procon Estadual, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), lembra alguns direitos dos consumidores para efetuar trocas. Confira as dicas do Procon-MT:

 

1) Vício de qualidade: De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), os fornecedores só são obrigados a substituir produtos que apresentem problemas de fabricação, os chamados vícios de qualidade. Eles podem ser aparentes, quando são facilmente detectados; ou ocultos, quando são observados apenas com o uso. O prazo para o fornecedor resolver o problema é de 30 dias. Após este período, o consumidor pode optar pela substituição por outro produto novo e idêntico; pela devolução do valor pago ou ainda pelo abatimento proporcional no preço. Caso se trate de produto essencial, a ser identificado no caso concreto, a troca deverá ser imediata.

 

2) Gosto, cor ou tamanho: A troca por motivo de gosto, cor ou tamanho não é obrigatória, a não ser que a loja tenha se comprometido no momento da venda. Hoje em dia, no entanto, em muitos itens - como roupas e calçados, por exemplo - já é comum vir na etiqueta a informação de que a peça pode ser trocada em até trinta dias, independentemente de o produto apresentar problema de qualidade ou não. Fique atento às condições e mantenha a etiqueta no produto.

 

3) Pequenas avarias: Produtos comprados com pequenos problemas na qualidade ou funcionamento ou avarias devem ser observados com atenção. Todas as funções e utilidades devem estar em perfeitas condições de uso. Roupa descosturada, manchada ou sapato que descolou são problemas de fabricação e, nesses casos, o consumidor tem o conserto ou a troca do produto garantida por lei.

 

4) Compras pela internet: Nas compras feitas fora do estabelecimento comercial (internet, telefone, catálogo, entre outros), o consumidor pode desistir da aquisição em até sete dias após a assinatura do contrato ou recebimento da mercadoria. A desistência deve ser feita por escrito. Se já houver recebido o produto, o consumidor pode devolvê-lo e terá direito à restituição integral de qualquer valor que tenha sido pago, inclusive do frete.

 

5- Importados: Produtos importados adquiridos no Brasil seguem as mesmas regras dos nacionais. Em caso de problemas, o consumidor deve procurar a loja ou a importadora em que adquiriu o produto.

 

6- Ambulantes: O Procon aconselha os consumidores a evitarem adquirir produtos de ambulantes. Além de representar riscos à saúde e à segurança do consumidor, no mercado informal, caso você não tenha nota fiscal ou documento que comprove a compra não terá como garantir  troca de mercadoria, mesmo em caso de não funcionamento do produto.

 

7) Prazos: O prazo para reclamar é de 30 dias para produtos não duráveis, que são aqueles que se extinguem rapidamente com seu uso; e 90 dias para os bens duráveis (que tem consumo prolongado).

Serviço

Serviço

 

O Procon-MT atende na sede estadual, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), nº 917, Edifício Eldorado Executive Center – Bairro Araés, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, para registro de reclamações, audiências, consulta de processos e protocolo de documentos.

 

No posto de Ganha Tempo da Praça Ipiranga o atendimento ao público também é de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 18h30 e do Várzea Grande Shopping das 09h às 19h . No posto da Assembleia Legislativa (AL), o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.

 

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 151 ou (65) 3613-8500.

 

 


 

Sexta-feira,  23 de dezembro de 2016   13:30:50

 

ECONOMIA

Consulte quanto você poderá sacar de contas inativas do FGTS

EXAME.com

São Paulo – O trabalhador pode consultar quanto dinheiro tem direito a sacar de contas inativas no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no site da Caixa, que administra os recursos. Por conta da alta procura pelo serviço, o sistema está instável.

Para consultar os extratos, basta que o trabalhador insira o número do PIS/PASEP e cadastre uma senha na internet para acessar o sistema. PIS/PASEP é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, que englobam contribuições sociais devidas pelas empresas.

A consulta ao saldo de contas inativas no fundo também pode ser feita pelo aplicativo do FGTS, em outros canais de atendimento da Caixa e lotéricas.

Caso opte por ir até uma agência da Caixa, usar o autoatendimento do banco ou ir até uma lotérica, o trabalhador deve apresentar o Cartão Cidadão (no qual são depositados benefícios sociais geridos pelo banco, como seguro desemprego e o abono do PIS) para realizar a consulta.

O que são contas inativas?

Todas as contas do FGTS relacionadas a contratos de trabalho com carteira assinada rescindidos, seja porque o trabalhador pediu demissão ou foi demitido, são consideradas como inativas. Isso porque deixaram de receber os depósitos mensais feitos pela empresa.

Portanto, todos esses recursos, desde que a rescisão do contrato tenha sido registrada até o dia 31 de dezembro de 2015, poderão ser sacados pelo trabalhador no ano que vem, conforme anúncio feito nesta quinta-feira (22) pelo presidente Michel Temer.

Atualmente, os recursos de contas inativas do FGTS somente podem ser sacados quando o trabalhador se aposentar, comprar a casa própria ou ficar três anos consecutivos sem trabalhar com carteira assinada. No último caso, após esse período, ele pode sacar todo o valor depositado nas contas inativas do fundo a partir da data do seu aniversário.

Fique atento

Por um problema operacional da Caixa, contas do FGTS relacionadas a contratos de trabalho rescindidos nos últimos anos podem aparecer no sistema como ativas quando, na verdade, já são consideradas inativas.

Segundo a Caixa, no momento em que o contrato de trabalho é rescindido ele demora para entrar no banco de dados de contas inativas do fundo.

No entanto, de acordo com o banco, o problema operacional não vai interferir no valor que poderá ser sacado pelo trabalhador no ano que vem. Até lá, a questão deverá ser equacionada.

Portanto, ao realizar a consulta de seus extratos do FGTS, o trabalhador deve ter em mente de que todos os recursos depositados por empresas nas quais já trabalhou e foi demitido ou pediu demissão até o dia 31 de dezembro de 2015 poderão ser sacados, não importa se a conta ainda aparece registrada como ativa. O importante a observar é a data de afastamento registrada em cada extrato.

Como sacar

A data de saque vai depender de um cronograma, que será anunciado pelo governo após mudanças na lei 8.033, que trata das condições para uso do FGTS.

A previsão é que a mudança seja realizada até fevereiro do ano que vem e o trabalhador possa sacar os recursos a partir da data do seu aniversário em 2017.

De acordo com a Caixa, a previsão é que valores até 1.500 reais poderão ser sacados pelo trabalhador a partir de uma requisição no próprio site da Caixa. Já valores acima de 1.500 reais somente poderão ser resgatados em agências do banco.

 

 

 


 

Quinta-feira,  22 de dezembro de 2016      09:12:41

  

ECONOMIA

Governo vai autorizar saques nas contas inativas do FGTS

O Globo

(Foto: Reprodução)

 

Diante das críticas ao uso do FGTS para pagamento de dívidas, o governo encontrou uma alternativa e vai permitir que os trabalhadores retirem o dinheiro, mas somente das contas inativas — ou seja, aquelas que estão sem receber novos depósitos. Pelas normas do Fundo, os cotistas já podem sacar esses recursos na data de aniversário, desde que estejam fora do mercado de trabalho formal há pelo menos três anos. Agora, não haverá essa restrição, mas o valor do saque deve ficar limitado a R$ 1 mil para as contas com saldo de até dez salários mínimos (R$ 8.800).

 

Para evitar que as pessoas corram para as agências da Caixa Econômica Federal, o banco vai anunciar um cronograma de pagamento, que deve ser de acordo com a data de nascimento dos cotistas. Em muitos casos, os trabalhadores têm mais de uma conta inativa, e com valores baixos. Elas estão geralmente no nome de pessoas que pediram demissão e trocaram de emprego ou que foram demitidas por justa causa, casos em que os recursos ficam retidos.

 

No conjunto, as contas inativas do FGTS têm um saldo total da ordem de R$ 40 bilhões. A expectativa da equipe econômica é que a permissão para o saque vá injetar na economia R$ 30 bilhões, por conta do limite do saque e do saldo existente. Os recursos depositados no Fundo são corrigidos em 3% mais a Taxa Referencial (TR) ao ano. O valor é bem inferior à remuneração de investimentos mais conservadores, aí incluída a caderneta de poupança. Isso significa que os trabalhadores ficam com o dinheiro “preso” com um rendimento baixo, o que é ruim em um momento em que a população está endividada e a inflação continua elevada.

 

A medida faz parte do pacote de estímulo à atividade econômica e será anunciada hoje pelo presidente Michel Temer junto com a minirreforma trabalhista — que o governo decidiu implementar via medida provisória (MP). O texto vai transformar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE, que terminaria este mês) em um sistema permanente, que terá um novo nome: Programa de Seguro-Emprego (PSE). A proposta vai permitir ainda que o combinado entre empresas e sindicato de trabalhadores em acordos e convenções coletivas prevaleça sobre a legislação. Mas só em itens já negociados atualmente entre as partes, conforme antecipou o GLOBO.

 

A permissão para o saque nas contas inativas deverá vir em uma MP à parte. De acordo com dados do balanço do FGTS, em 2015, o saldo médio das contas ativas e inativas foi de R$ 2.398,11. As contas com até quatro salários mínimos representavam, à época, 84,90% do total. No entanto, considerando seu saldo, elas significavam apenas 16,7% de um total de R$ 338,8 bilhões.

 

Inicialmente, o governo chegou a cogitar a permissão de saque das contas ativas, com a finalidade de quitar dívidas. Mas a proposta foi alvo de críticas, especialmente do setor de construção civil, já que os recursos do Fundo são usados no financiamento de moradias. Segundo uma fonte da equipe econômica, o saque das contas inativas traz menos riscos para o FGTS porque não abre precedentes para novas retiradas. A lei que criou o Fundo limita as possibilidades de saque — demissões sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria e doença grave — justamente para preservar os recursos dos trabalhadores. Há no Congresso uma infinidade de projetos que visam a permitir a retirada dos recursos para as mais variadas finalidades.

 

— Juridicamente, é mais seguro para o FGTS limitar os saques às contas inativas — disse um ministro.

 

Segundo dados do balanço do Fundo referente a 2015, os saques totalizaram R$ 99,1 bilhões no ano passado. Os principais motivos das retiradas foram demissões sem justa causa, no valor total de R$ 65 bilhões; aposentadoria, R$ 12 bilhões; moradia, R$ 13 bilhões; inatividade da conta, R$ 1,3 bilhão; e doenças graves, R$ 810,4 milhões.

 

IMPACTO EM HABITAÇÃO E SANEAMENTO

 

Segundo um integrante do Conselho Curador do FGTS, a medida terá impacto nos investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura. Isso porque, mesmo com um valor limitado, os R$ 40 bilhões das contas inativas integram as disponibilidades do Fundo, de onde o governo retira subsídios do programa Minha Casa Minha Vida. Nos próximos quatro anos (2017-2020), a previsão é investir nessas áreas R$ 331 bilhões. O orçamento foi aprovado pelo Conselho Curador em outubro deste ano e não considerou saques excepcionais, como os que serão autorizados.

 

A MP com as medidas na área trabalhista será assinada em uma cerimônia no Planalto, com a presença das centrais sindicais. Lideradas pela Força Sindical, elas deram o aval à prevalência do acordado sobre o legislado. Para convencer os sindicalistas, a medida será acompanhada da criação de comitês sindicais no local da empresa, e os dirigentes terão de ter estabilidade no emprego.

 

— O reconhecimento da representação sindical na empresa fortalece a negociação coletiva e vai ajudar a reduzir a judicialização — disse João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força Sindical.

 

Além disso, a MP limita os acordos que poderão ser realizados entre as partes. São 12 itens no total. Fazem parte da lista a remuneração da produtividade, trabalho remoto (fora do local da empresa) e registro de ponto. Esses três pontos foram incluídos no texto a pedido dos empregadores. Mas as novas regras também valerão para outros pontos, como banco de horas, jornada de trabalho e divisão de férias. Boa parte deles já é negociada entre empresas e sindicatos, sobretudo no setor automotivo.

 

A diferença, no entanto, é que a MP deixa claro que esses acordos não poderão ser derrubados posteriormente pela Justiça trabalhista. Isso só será possível se houver o chamado vício, ou seja, alguma irregularidade no processo de negociação.

 

O texto ainda prorroga de 90 para 120 dias o contrato de trabalho temporário e amplia de 30 para 36 horas a jornada nos contratos de tempo parcial.

 

(https://oglobo.globo.com/economia/governo-vai-autorizar-saques-nas-contas-inativas-do-fgts-20680804)

 


 

 

 


 

Sexta-feira,  16 de dezembro de 2016        18:24:32

 

AGRONEGÓCIO

Recuperação das lavouras deve garantir boa performance do agronegócio em 2017

Reuster 

(Foto: Reprodução)

 

A economia do agronegócio brasileiro deverá ter um ano positivo em 2017, com crescimento da receita e dos negócios com commodities em função de uma safra recorde que beneficia as exportações e a produção de proteína animal no país, além de uma possível recuperação do poder de compra dos consumidores, disseram especialistas e lideranças do setor. O grande motor da economia agropecuária do país no próximo ano deverá ser uma safra recorde de grãos que atingirá 213 milhões de toneladas no ciclo 2016/17, cujas colheitas começam já no primeiro trimestre do ano que vem. Se confirmada, a produção de grãos, puxada por soja e milho, será 14 por cento maior que a registrada na temporada anterior, quando a seca afetou fortemente as produtividades, especialmente do cereal.

"Na contramão da economia brasileira, o agronegócio aponta para um desempenho positivo em 2017 por causa do horizonte de melhora da receita agrícola (das lavouras). Temos pela frente preços relativamente estáveis... e temos o aumento da produção de grãos", disse o sócio-diretor da consultoria MacroSector, Fábio Silveira. Outro segmento que poderá contribuir com os resultados do agronegócio é o da produção de açúcar. Apesar de uma possível safra menor de cana no centro-sul, principal região de plantio, as usinas deverão elevar o volume fabricado do adoçante. Consultorias estimam também que um grande volume de negócios já foi fechado para entrega ao longo de 2017, com vendas a preços bastante elevados.

A entrega de fertilizantes para produtores rurais em 2016 até novembro apresenta alta de 11 por cento e caminha para fechar o ano com volume recorde. O maior uso de adubos é um forte indicativo de investimento dos agricultores em tecnologia e de boas produtividades na nova safra. Entre produtores de aves e suínos também há otimismo, especialmente devido à maior oferta de milho, principal ingrediente da ração, que teve o abastecimento prejudicado ao longo de 2016 após fortes exportações e uma quebra da safra de inverno.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que reúne as grandes empresas de aves e suínos, projeta um crescimento de 3 a 5 por cento na produção de carne de frango no país em 2017 e de 2 por cento na produção de carne suína. Já no setor de carne bovina, "a gente deve ter uma oferta maior de carne e boi no ano que vem, por conta do ciclo da pecuária e da diminuição do número de animais confinados", projetou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, sem detalhar uma previsão de volume de produção para 2017. 

Apesar de grande exportador de carnes, o Brasil depende do seu mercado interno para absorver a maior parte da produção de bovinos, aves e suínos. Em todos esses setores as vendas foram prejudicadas em 2016 por uma perda do poder de compra dos consumidores em um cenário de recessão, aumento do desemprego e inflação. "No mercado brasileiro, a possível recuperação econômica poderá influenciar os níveis de consumo de proteínas, melhorando a oferta interna e reestabelecendo patamares (de consumo) per capita semelhantes aos de 2015", disse o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Especialistas também disseram que a melhora na condição financeira de empresas e famílias deverá aumentar o volume de depósitos bancários à vista e provocar queda do endividamento, o que poderia gerar crescimento na oferta de crédito rural.

CÂMBIO E INCERTEZAS POLÍTICAS

Apesar de uma perspectiva sólida de aumento de produção nas fazendas, ainda há incertezas sobre outros fatores que afetam diretamente o agronegócio, como o câmbio e a política. "Hoje a questão política tem um peso extraordinário nas questões econômicas. Estamos vivendo uma crise política de uma dimensão impressionante. O fator mais difícil para 2017 é a imprevisibilidade", disse o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Caio Carvalho.

Economistas de instituições financeiras estimam que a inflação do país (IPCA) deverá cair para 4,90 por cento em 2017 ante 6,52 em 2016 e que o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescerá 0,7 por cento no ano que vem, ante retração de 3,48 por cento no fechamento deste ano. "O agronegócio tem um cenário bem satisfatório para um ano em que a economia (do país) vai andar de lado. Não é que o agronegócio vai ficar imune, é que ele tem um pouco de regras próprias", avaliou Silveira, da MacroSector.

Um dos fatores que mais influencia a receita de produtores e indústrias do setor agropecuário é o câmbio, já que os principais produtos são commodities com preço atrelado ao mercado internacional. "Se tiver uma desvalorização rápida na nossa moeda, nosso preço pode subir. A probabilidade de isso acontecer é menor, mas pode acontecer. Câmbio é algo para se ficar atento", disse o vice-presidente-executivo da entidade, Ariovaldo Zani, destacando que uma subida inesperada nos preços de grãos poderia ser benéfica para agricultores, mas prejudicar produtores de aves, suínos e confinadores bovinos, além de sacudir a previsão financeira das grandes tradings.

De acordo com a pesquisa Focus, o dólar, que deverá fechar 2016 em 3,39 reais, poderá encerrar 2017 em 3,45 reais. Na opinião com os especialistas em agronegócio, este patamar cambial deverá ser suficiente para garantir boa rentabilidade ao setor. "Em termos de preços (em reais) não vejo grandes elevações. Os volumes (produzidos) farão a diferença", completou Silveira.

 

 


 

Quarta-feira,  14 de dezembro de 2016    12:46:52

 

PREÇO MÉDIO

Seaf divulga cotação de preços da agricultura familiar

Por Seaf MT

( Foto por: GCOM)

Desde o início deste ano, Mato Grosso compõe, junto com 20 estados brasileiros, o índice nacional de preço médio dos 48 principais produtos da agricultura familiar. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), aderiu em janeiro ao Programa Brasileiro da Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento em Mato Grosso (Conab-MT), Prefeitura de Cuiabá, Empaer e Ceasa-MT.

O desenvolvimento do programa servirá como parâmetro aos pequenos produtores, pois com a divulgação do índice oficial do Prohort, agricultores familiares terão a informação do preço médio por quilo dos produtos para negociar a sua produção com os comerciantes.

A cotação de preços do Prohort é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empaer e Prefeitura de Cuiabá na Central de Abastecimento levando em conta o preço mínimo e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

Confira a cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar, válida até o dia 21/12/16:

Abobrinha (KG)  R$ 1,57

Alface (DZ)   R$ 15,00

Batata Lisa  (KG)   R$ 1,80

Berinjela (KG)   R$ 1,66        

Beterraba (KG)   R$ 1,42

Cebola (KG)   R$  1,75

Couve  (KG)   R$ 0,80

Cenoura (KG)   R$ 1,36

Abacaxi Pérola (UNID) R$ 3,16

Banana Nanica  (KG)   R$ 3,00

Laranja Pêra  (KG)   R$ 1,40

Limão Tahiti (KG)   R$ 1,81

Maçã Nacional (KG)   R$ 2,50

Mamão Formosa (KG)   R$ 2,00

Melancia (KG)   R$  1,00

Manga (KG)   R$ 3,33

Melão Amarelo (KG)   R$ 2,91

Maracujá Azedo (KG)   R$  3,33

Repolho (KG)   R$ 0,80

Tomate (KG)   R$ 2,50

Para acessar o preço de todos os 40 produtos divulgados pela cotação nacional dos preços do Prohort clique no link: https://www.prohort.conab.gov.br

Esta regulação é fundamental para garantir a qualidade do preço, evitando crimes contra a economia popular e valorizando o esforço e trabalho do homem do campo. 

 

 

 


 

Segunda-feira,  12 de dezembro de 2016    17:39:08

 

ECONOMIA

Cade investiga 10 bancos no Brasil por manipulação do câmbio

Estadão Conteúdo

(Fonte: Divulgação)

Segundo o Cade, as condutas anticompetitivas dos bancos ocorreram nos mercados de câmbio à vista e de futuros (derivativos).

De acordo com o órgão de defesa da concorrência, houve tentativa de influenciar cotações do real e índices.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um processo para investigar cartel no mercado de câmbio brasileiro, envolvendo o real. O órgão investiga dez bancos com sede no Brasil e apura práticas feitas em território nacional por dezenove funcionários e ex-funcionários das instituições.

Segundo o conselho, há “fortes índícios” de conduta anticompetitiva contra os bancos BTG Pactual, Citibank, HSBC, BBM e BNP Paribas. Também há indícios da participação, em menor grau, do Itaú, Santander, ABN AMRO Real, Fibra e Societé Générale.

De acordo com o Cade, as condutas anticompetitivas dos bancos teriam ocorrido nos mercados de câmbio à vista (FX Spot Market ou spot) e de futuros (derivativos). Os contatos entre os envolvidos eram feitos por meio de salas de bate-papo (chat room) da agência de notícias Bloomberg e duraram, pelo menos, entre 2008 e 2012.

“Os indícios levantados apontam para tentativas de coordenação de operações cambiais e de posições de risco cambial; tentativa de definição de preços e/ou níveis de preços para spreads cambiais e diferenciais; tentativas de influenciar o índice de referência PTAX do Banco Central do Brasil – Bacen”, lista o Cade.

Segundo a superintendência do conselho, as práticas reduziram a concorrência, pois os operadores atuavam como um só player no mercado.

O grupo dos dez bancos com sede no país é diferente de um segundo, que também é investigado por manipulação em taxas de câmbio. Sobre esse outro processo, o Cade anunciou, também nesta quarta-feira, um acordo com Barclays PLC, Citicorp, Deutsche Bank , HSBC Bank PLC e JP Morgan Chase & CO sobre esse caso. Eles são investigados por um esquema internacional de cartel de manipulação de índices de câmbio, que teve efeitos no Brasil. O conselho multou as instituições em 183,5 milhões de reais.

 

 

 

 


 

 

Sábado, 10 de dezembro de 2016   16:02:48

 

Campo Verde é o município que mais gera emprego em Mato Grosso

Agora MT

O município de Campo Verde – MT com cerca de 35 mil habitantes é o maior gerador de empregos em Mato Grosso, segundo os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em 2015. De janeiro até agosto, Campo Verde empregou 1.110 pessoas com carteira assinada, o montante representa um aumento de 11,91% se comparado com o mesmo período de 2014.

O setor que mais gerou empregos no município foi o de agropecuária que em oito meses criou 555 novas vagas. Outro ramo que também impulsionou o crescimento na contratação de funcionários foi o de Indústria de Transformação que gerou de janeiro a agosto 242 empregos. Já o comércio local ficou com a 3ª colocação, com o resultado de 171 novas vagas.

Dos oitos setores analisados pelo Caged apenas dois não fizeram contratações este ano em Campo Verde sendo o de Administração Pública e de Extrativa Mineral.

Outra cidade que registrou bom desempenho na geração de emprego em Mato Grosso foi Pontes e Lacerda, que possui pouco mais de 40 mil habitantes. Nesses oito meses de 2015, o município empregou 991 pessoas, um aumento de 12,70% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Nova Mutum ficou como a 3ª cidade que mais empregou em 2015 no Estado, com o resultado de 870 admissões. Os setores que mais geraram emprego até agosto foi o de Agropecuária e Serviços, com 451 e 353 respectivamente.

CRISE

Já as três maiores cidades de Mato Grosso, Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, passam por uma má fase quando o assunto se trata de emprego. A Capital teve o pior resultado chegando ao total negativo 1.838.  Várzea Grande teve resultado negativo de 809 e Rondonópolis de 804.

 

 

 

 

 


 

Sexta- feira, 09 de dezembro de 2016   11:24:02

 

REPATRIAÇÃO

Acordo com a União libera mais de R$ 100 milhões para Mato Grosso

GCom MT 

(Foto: José Medeiros/ Gcom-MT)

 

Os governadores de 26 Estado e do Distrito Federal assinaram nesta quarta-feira (07.12) uma carta com medidas propostas pelo Governo Federal para a retomada do crescimento e reequilíbrio das contas públicas. Com a assinatura, a União deve liberar repasse suplementar que pode chegar a R$ 108 milhões para Mato Grosso neste sábado (10.12). O governador Pedro Taques destaca que parte desta verba será destinada à saúde. O acordo firmado nesta quarta foi baseado na proposta apresentada pelo Governo de Mato Grosso.

O valor que será liberado pela União é oriundo da repatriação de recursos mantidos no exterior. Pela lei da repatriação, os recursos poderiam ser trazidos para o Brasil com pagamento de 15% do Imposto de Renda e outros 15% de multa do total repatriado. Com isso, os estados só teriam direito a 21,5% do total.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF), liminarmente, atendeu ao pedido de Mato Grosso que mostrou que tem direito de receber outros 21,5% do total de multas arrecadadas no programa de repatriação, como prevê a Constituição Federal. A legislação determina a intangibilidade das transferências, os critérios de transferências e também a Lei Complementar nº 62/90, em seu art. 1º, parágrafo único, que determina a inclusão na base de cálculo do Fundo de Participação dos Estados dos adicionais, multas e juros moratórios incidentes sobre o Imposto de Renda.

Para acabar com o impasse jurídico, a União e os governadores firmaram um pacto e culminou com a assinatura de uma carta. Dividida em quatro partes, a carta trata do controle das despesas públicas, anuncia medidas para reequilíbrio das previdências estaduais, comprometimento de apoio às medidas de reequilíbrio financeiro que dependem do aval do Congresso Nacional e, a última, é uma garantia para União que os Estados e o Distrito Federal vão trabalhar pela celeridade das propostas.

No primeiro eixo da carta, todos os governadores se comprometem em instituir um Novo Regime Fiscal Estadual, composto por medidas enviadas por todos os governadores às suas Assembleias Legislativas, a fim de estabelecer limites de despesas pelo prazo de 10 anos, visando o equilíbrio fiscal, tendo como parâmetro os entendimentos entre Fórum dos Governadores e o Governo Federal.

O texto destaca a necessidade de negociação com os Poderes estaduais para inclusão no Novo Regime Fiscal, de forma individualizada, dos Poderes Judiciário e Legislativo, dos Tribunais de Contas, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Na previdência, os governadores se comprometeram a enviar projeto de lei às Assembleias Legislativas prevendo, entre outras medidas, aumento da contribuição previdenciárias dos servidores, visando atingir as alíquotas adequadas até 2019, sem prazo de vigência predefinido, extensivas aos inativos e pensionistas.

Os governadores se comprometeram em prestar apoio à aprovação de proposições legislativas de controle dos gastos públicos e de equilíbrio previdenciário no âmbito da União. Por último, os governadores reconhecem que a União só concederá novos avais se os Estados realizaram as reformas cobradas pelo Governo Federal.

O governador Pedro Taques foi representando pelo procurador-geral do Estado, Patryck Ayala. 

 

 

 


 

Sexta- feira, 02 de dezembro de 2016   11:12:31 AM

 

ECONOMIA

Agronegócio sente crise e perde empregos, produção e receita

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 

Se em 2015 o agronegócio ajudou a evitar um tombo ainda maior da economia brasileira, neste ano ele engrossa os dados negativos do PIB. Pela segunda vez em 20 anos, o setor acumula três trimestres seguidos de retração e perdeu vagas de trabalho, influenciado pela queda das produções de culturas como milho, algodão, laranja e cana-de-açúcar. 

A agricultura recuou 6,9% no terceiro trimestre de 2016 frente ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o PIB, anunciados nesta quarta-feira (30). Foi o maior tombo para o período desde o início da série histórica do indicador, em 1996. 

“Em 2016, a gente teve um grande problema: a perda de produção. Não fosse isso, tenho a impressão de que o segmento ficaria no zero, zero e pouco, ou teria uma queda menor. O ‘complicador’ da temporada, além da crise no país, foi a perda de produtividade, principalmente nas safras de soja e milho", explica o consultor de agronegócio Flávio França Junior. 

O maior responsável pelo resultado negativo da agricultura foi o clima, de acordo com os especialistas. A área plantada chegou a aumentar, segundo o França Junior. Diante de um clima regular, os efeitos climáticos foram piores. “O ano foi bem fraco mesmo, e não tem jeito, vai fechar no vermelho”, afirma.

 Seca devastou hectares do milho


O pequeno agricultor Jocelen Alves, de Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande (MS), perdeu quase tudo o que plantou na segunda safra de milho desta temporada. Dos 70 hectares que cultivou, 50 foram atingidos por uma estiagem de mais de 42 dias e os 20 hectares que restaram foram afetados por uma geada.

 De uma produtividade que ele esperava ser superior a 80 sacas por hectare, colheu apenas 12. “Nunca vivemos um ano tão ruim como este. Nos outros sempre conseguíamos pagar as contas com a lavoura, neste vamos ter que tirar de outro lugar”, diz o produtor.

 A história do produtor, que se repetiu em maior ou menor intensidade em todo o Mato Grosso do Sul nesta safrinha e contribuiu para uma quebra de 34% na produção do cereal no estado, de uma projeção de de 9,1 milhões de toneladas para uma colheita de 6 milhões de toneladas, ajuda a entender o porquê dos resultados negativos do cultivo do grão estarem sendo apontados como um dos principais responsáveis pela queda do PIB da agropecuária no terceiro trimestre. 

O economista Fabio Ralston, diretor de Commodities na consultoria Parallaxis, aponta a quebra da safrinha como grande “vilã” para que a agropecuária tivesse um resultado negativo de 1,4% no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. “A produção de milho safrinha vinha crescendo em todo o país nas temporadas anteriores e em razão das variações do clima provocadas pelo fenômeno El Ninõ sofreu um grande retração. No Centro-Oeste a queda chegou a 36,64%”, explica.

 

Chuva afetou cultura da cana


Uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar do país, a região de Piracicaba (SP) viu a produção cair 15% este ano, segundo o presidente da cooperativa dos plantadores de cana do estado de São Paulo (Coplacana), Arnaldo Antônio Bortoletto. O principal motivo foi o clima desfavorável à cultura canavieira. 

No final do ano passado, choveu muito e nós tivemos que colher com um solo muito úmido, o que refletiu na produção deste ano”, afirmou Bortoletto. A safra costuma começar no fim de março e terminar em dezembro. Este ano, com a baixa produtividade, o término foi antecipado para outubro, o que levou a demissões. “Tivemos que dispensar o pessoal mais cedo e o produtor teve que apertar mais o caixa porque a receita foi menor”, disse Bortoletto. 

Recessão bateu na porta do agronegócio


Para o diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchoni, os reflexos da recessão também bateram na porta do agronegócio este ano. “A queda no consumo interno afetou segmentos importantes como a cadeia de carnes e de hortifrúti”, avalia.

Segundo Cornacchoni, nem o cenário mais favorável das exportações ajudou a compensar a demanda mais fraca por produtos da agropecuária. Também a queda acumulada do dólar, de quase 20% no primeiro semestre, reduziu a receita dos exportadores. “Mas este foi um efeito marginal no setor”.

Mercado de trabalho em queda


Com a redução da produção, houve queda do número de trabalhadores no segmento. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), também do IBGE, indica que o agronegócio perdeu mais de 800 mil trabalhadores no ano passado – a maior retração da série histórica.

“Isso tem muito a ver com a mecanização do trabalho, com a substituição da mão de obra, com o setor cada vez mais modernizado e precisando de menos gente”, analisa a gerente do Pnad, Maria Lúcia Vieira.

A queda da ocupação atingiu mais fortemente o Nordeste, e esse resultado pode estar relacionado diretamente à seca na região, de acordo com o IBGE. No entanto, a crise da indústria, ainda mais acentuada que a da agricultura, também pode ter influenciado outros setores da economia. 

“No momento em que uma indústria fecha no Sudeste, se a produção agrícola voltada para ela é no Nordeste, vai ter uma queda na ocupação da agricultura naquele lugar. A crise na indústria gera um efeito indireto no serviço, na agricultura e em todos os outros agrupamentos”, diz o coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.

 

(Fonte: G1) 

 

 

 

 

 


 

 

Terça- feira, 29 de novembro de 2016  12:21:43 PM

 

 

ECONOMIA

Dólar sobe ante real de olho no petróleo e na cena política local

Às 10:15, o dólar avançava 0,46 por cento, a 3,4001 reais na venda, depois de ter recuado 0,85 por cento na véspera. O dólar futuro operava com alta de cerca de 0,45 por cento nesta manhã

O dólar operava em alta ante o real na manhã desta terça-feira, afetado pela forte queda nos preços do petróleo e com o mercado também atento à cena política local, em mais um dia sem intervenção do Banco Central.

Às 10:15, o dólar avançava 0,46 por cento, a 3,4001 reais na venda, depois de ter recuado 0,85 por cento na véspera. O dólar futuro operava com alta de cerca de 0,45 por cento nesta manhã.

"O petróleo é a principal referência nesta sessão e, depois de meses, finalmente amanhã sai uma decisão sobre a produção", comentou o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.

Os preços do petróleo caíam nesta sessão com sinais de que os principais exportadores de petróleo estavam tendo dificuldades para chegar a um acordo para cortar a produção para reduzir o excesso de oferta global.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reunirá na quarta-feira em Viena, com o objetivo de implementar um acordo, previsto em setembro, para reduzir a produção em cerca de 1 milhão de barris por dia, de cerca de 33,82 milhões de bpd em outubro.

No exterior, o dólar subia ante moedas emergentes nesta manhã, com destaque para o rand sul-africano e os pesos chileno e mexicano.

"Há nervosismo com a reunião da Opep, porque as pessoas não acreditam muito nas chances de um acordo, mas há também desconforto com a situação política (brasileira)", comentou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer.

Está prevista para a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos em primeiro turno no Senado. A votação ganhou ainda mais importância porque pode sinalizar se o governo conseguiu estancar a crise política que na semana passada respingou no presidente Michel Temer e levou à demissão de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo.

O BC, por enquanto, novamente não anunciou qualquer intervenção no mercado cambial.

 

Fonte: Reuters

 

 


 

Quinta- feira, 24 de novembro de 2016 10:01:55 AM

 

ECONOMIA

MS Agro 2016: Brasil está preparado para retomar o crescimento em 2017, afirma economista

(Foto: Famasul)

 

“O PIB – Produto Interno Bruto poderá crescer em torno de 1% com inflação decrescente no final de ano. O desemprego começará a declinar no segundo semestre e a taxa de câmbio do dólar poderá ser de R$ 3,50”. A projeção do especialista, Maílson da Nóbrega, é referente ao primeiro semestre de 2017. De acordo com o economista, o próximo ano sinalizará o início da recuperação indicando que o país está preparado para retomar o crescimento.

“Não será nada excepcional. O crescimento maior dependerá das reformas a serem empreendidas pelo próximo governo”, afirma Nóbrega que será um dos palestrantes do MS Agro, realizado pelo Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e Aprosoja/MS – Associação de Produtores de Soja de MS, com a parceria do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS. O seminário acontece no dia 24 de novembro, às 8 horas, na Casa Rural.

A palestra com o tema “Perspectivas políticas e econômicas para o ano de 2017” apresentará uma visão do momento atual da economia, incluindo projeções dos principais indicadores econômicos o cenário é otimista. “As principais deficiências estruturais do país foram resolvidas, entre as quais o caótico sistema tributário, a anacrônica legislação trabalhista e os problemas de infraestrutura”, ressalta Nóbrega que irá falar também da influência indireta do resultado das eleições nos Estados Unidos.

Maílson da Nóbrega já foi ministro da Fazenda, liderou estudos que resultaram na criação da Secretaria do Tesouro Nacional, a extinção do Orçamento Monetário e a reestruturação das funções do Banco Central. O economista restabeleceu as relações com a comunidade financeira internacional e consolidou as reformas que modernizaram institucionalmente. O MS Agro é um dos principais encontros da agenda agropecuária de Mato Grosso do Sul.
A exemplo dos anos anteriores, o evento propõe o debate de temas que influenciam o cenário de desenvolvimento econômico do país e contará com a presença de especialistas que acompanham o setor agropecuário. Em pauta está a gestão em todas as esferas da sociedade, ou seja, institucional, social e política.

 

FONTE: Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul

                         

 

 


 

Sexta- feira, 18 de novembro de 2016

 

AGRONEGÓCIO

Gestores de Mato Grosso se reúnem com Câmara Espanhola e Banco do Canadá

Cerca de 80 investidores espanhóis, membros da Câmara Espanhola de São Paulo, ligados às áreas de infraestrutura e hospitalar, conhecerão mais sobre o potencial de Mato Grosso, bem como o suporte necessário para projetar esse cenário econômico. Eles se reúnem com o governador Pedro Taques e os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico (Ricardo Tomzyck), de Fazenda (Seneri Paludo), de Planejamento (Gustavo Oliveira), e o presidente da Desenvolve MT (Mário Milton Ferreira), nesta sexta-feira (18.11), em São Paulo (SP). O diálogo vem sendo conduzido há cerca de quatro meses.

“A Câmara tem autorização do Governo da Espanha para desenvolver ações no Brasil e, consequentemente, em Mato Grosso, e ajudar as empresas espanholas nos negócios, fazendo a comunicação com o mercado brasileiro”, explicou João Alexandre Gebara, diretor de Operações da Desenvolve MT.

 

Serão abordados temas como o desenvolvimento de Mato Grosso e seus principais setores econômicos; reforma tributária, que está em andamento e que se destina a tornar o estado um dos mais competitivos do país para a atração de investimentos; sanidade animal, cujo foco é tornar Mato Grosso o maior exportador de carne bovina, suína e de frango do Brasil; área agroindustrial; infraestrutura e construção de unidades hospitalares.

 

“O micro, pequeno e médio empresário de Mato Grosso tem interesse na viabilidade de mercado externo, principalmente na área do pescado e de produtos de origem agroflorestal, como a castanha, mel e própolis, e o café orgânico. É uma oportunidade para o Estado explicar como funciona a economia local, o papel da Desenvolve MT, que foi recentemente transformada, e como o Governo pode ajudar no processo”, adiantou Gebara.

 

Para os investidores, a Desenvolve MT traz mais facilidade. Além da comunicação junto aos órgãos e do aporte em investimento, agiliza tudo o que diz respeito às tramitações como CNPJ e abertura de conta bancária. “E a Câmara Espanhola faz a ponte com os possíveis investidores”, concluiu o diretor.

 

Canadá

 

Na capital paulista, a equipe de Mato Grosso também participará de um encontro com dirigentes do Banco de Desenvolvimento do Canadá, a convite da Câmara de Comércio Brasil-Canadá. A iniciativa visa aprofundar as discussões em relação a um Termo de Cooperação entre o Banco e a Desenvolve MT, com vistas a facilitar o aporte de investimento canadense em Mato Grosso.

 

Há interesses nas áreas de mineração, turismo e energia renovável. "Estamos realizando esses encontros técnicos, não apenas como uma oportunidade de abertura de mercados, mas principalmente para a captação de investimentos dentro do Estado", pontuou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomzyck.

 

(Fonte: Sedec MT) 

 

 


 

Segunda-feira, 08 de novembro de 2016

 

Economia

A vitória de Trump e o agronegócio do Brasil

O mercado financeiro adormeceu otimista e acordou nervoso nesta quarta-feira. A vitória de Donald Trump está gerando preocupação no mercado global, especialmente em relação à falta de previsibilidade que investidores enxergam no perfil do republicano. O dólar à vista abriu com alta superior a 2% e saiu dos R$ 3,17 para R$3,24 na máxima da manhã até agora. O ambiente de mais nervosismo pode afetar as commodities agrícolas negociadas no mercado futuro internacional, o mercado de câmbio e num futuro próximo há quem veja efeitos na dinâmica do comércio global.

No primeiro momento, em conversas com economistas, analistas de mercado e especialistas em agribusiness surgiram alguns tópicos para avaliação, entre eles:

  • Efeitos no mercado de câmbio com tendência de alta para o dólar frente ao real
  • Efeitos no mercado de câmbio com análises mais extremistas apontando que a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, poderia abandonar o cargo em razão de diferenças com Trump
  • Efeitos no mercado de câmbio com mais aversão ao risco e demanda por dólares que são considerados ativos mais seguros
  • Efeitos nas commodities agrícolas que são consideradas ativos mais arriscados e podem sofrer fuga de capitais
  • Efeitos na dinâmica de comércio mundial com expectativa de que Trump seja mais protecionista,  o que poderia afetar as negociações internacionais em mercados como a pecuária que depois de anos volta a exportar carne in natura para os EUA
  • Efeitos no mercado de café, já que o Brasil é um dos principais exportadores do produto para a maior economia do mundo.

Fonte: Canal Rural 

 

 


 

Sábado, 05 de novembro de 2016

 

AGRONEGÓCIO

Crédito rural de R$ 609 mil é liberado para agricultores de Nova Bandeirantes

 

Agricultores familiares do assentamento rural Japuranomann, mais conhecido como assentamento Três e Cinco, localizado no município de Nova Bandeirantes (1.026 km ao Norte de Cuiabá), financiaram recursos na ordem de R$ 609,5 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf A). Com previsão de atender 23 famílias, o crédito rural será destinado para aquisição de matrizes bovinas, sendo 22 projetos para corte e um de leite.

A médica veterinária da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Ariana Bonomo Murça, fala que o crédito começou a ser liberado no mês de setembro, no valor de R$ 25 mil, e mais R$ 1,5 mil para pagamento da assistência técnica, totalizando R$ 26,5 mil. O financiamento tem prazo de 10 anos para pagamento, com até três anos de carência e juros de 0,5% ao ano. 

Conforme Ariana, a busca pelo financiamento começou no ano de 2015, com a elaboração da Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP). Em seguida, os projetos de créditos foram encaminhados para a agência do Banco do Brasil no município de Nova Monte Verde (968 km ao Norte da capital) e, este ano, os recursos foram liberados. “Essa é uma grande conquista de vários produtores que estão lutando há mais de 10 anos”, declara. 

O município de Nova Bandeirantes possui um plantel em torno de 415 mil cabeças de gado de corte e aproximadamente 5 mil cabeças de gado de leite. A médica veterinária Ariana Murça explica que o município tem potencial para ampliar a bacia leiteira. “A pavimentação e o projeto de asfaltamento que estão sendo realizados na região, com certeza, vão trazer o desenvolvimento e a expansão da pecuária de corte e leite”, desabafa. 

O projeto para aquisição dos recursos também contou com a colaboração dos técnicos da Empaer dos municípios de Alta Floresta, Nova Guarita e Cuiabá. Os representantes da Secretaria Municipal de Agricultura e Sindicato de Trabalhadores Rurais realizaram o levantamento da demanda dos projetos e as Associações do Assentamento acompanharam durante as visitas e auxiliaram a comunicação com as famílias.

 

(Fonte: Emaper) 

 


 

 

 FAZENDO A FEIRA

Governo do Estado ofertará linha de crédito específica para feirantes

 

 

O Governo do Estado, por meio da Agência de Fomento, ofertará uma linha de crédito específica para o feirante, com condições ao pequeno empreendedor para adequar ou revitalizar a estrutura de venda nas feiras livres de Mato Grosso e fortalecer a agricultura familiar. O lançamento da linha de crédito será na segunda-feira (24.10), às 14h, no salão nobre Clóves Vetoratto, com a presença do governador Pedro Taques, secretários de Estado, representantes dos feirantes e de prefeitos.

O diretor de Desenvolvimento e Gestão da MT Fomento, João Paulo Fortunato, explica que o limite de crédito da linha Fazendo a Feira será de R$ 3 mil, com taxa de juro de 0,54%, prazo de até 24 meses para quitação e três meses de carência para iniciar o pagamento do empréstimo.

Podem ser beneficiadas pessoas físicas ou jurídicas que tenham pelo menos seis meses na atividade de feirante; estejam cadastradas na Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico do seu município e não tenham restrições cadastrais. Somente Cuiabá reúne 51 feiras livres, com 4.321 pontos e 2.526 feirantes cadastrados.

A criação da linha de crédito é uma parceria entre as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, de Agricultura Familiar (Seaf-MT), MT Fomento e prefeituras municipais. A estimativa é beneficiar em torno de 1.400 feirantes no estado.

A MT Fomento funciona no endereço Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 2368- Edifício Top Tower – térreo. O telefone é (65) 3613-7900. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 12h às 17 horas.

Fonte: Sedec MT

 

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Secretária divulga cotação de preços da agricultura familiar

Café com Produtor - Vanessa Alves

A Secretária de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf) divulgou a cotação de produtos da Agricultura Familiar. Desde o início deste ano, Mato Grosso compõe junto a mais 20 estados brasileiros, o índice nacional de preço médio dos 48 principais produtos da agricultura familiar.

Em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento em Mato Grosso (Conab-MT), Prefeitura de Cuiabá, Empaer e Ceasa-MT. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), aderiu em janeiro ao Programa Brasileiro da Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort). 

O desenvolvimento do programa servirá como parâmetro aos pequenos produtores, pois com a divulgação do índice oficial do Prohort, agricultores familiares terão a informação do preço médio por quilo dos produtos para negociar a sua produção com os comerciantes.

A cotação de preços do Prohort é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empaer e Prefeitura de Cuiabá na Central de Abastecimento levando em conta o preço mínimo e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino. 

Confira a cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar, válida até o dia 25/10/16: 

Abobrinha (KG)  R$ 1,57

Alface (DZ)   R$ 12,00

Batata   (KG)   R$ 2,80

Berinjela (KG)   R$ 1,66

Beterraba (KG)   R$ 1,42

Cebola (KG)   R$  1,60

Couve  (KG)   R$ 0,80

Cenoura (KG)   R$ 1,27

Abacaxi  (UNID) R$ 3,33

Banana Nanica  (KG)   R$ 3,25

Laranja Pêra  (KG)   R$ 1,35

Limão Tahiti (KG)   R$ 4,54

Maçã Nacional (KG)   R$ 3,00

Mamão Formosa (KG)   R$ 2,00

Melancia (KG)   R$  1,00

Manga (KG)   R$ 3,50

Melão Amarelo (KG)   R$ 2,50

Maracujá Azedo (KG)   R$  5,41

Repolho (KG)   R$ 1,00

Tomate (KG)   R$ 3,50 

Para acessar o preço de todos os 40 produtos divulgados pela cotação nacional dos preços do Prohort clique no link: https://www.prohort.conab.gov.br. Esta regulação é fundamental para garantir a qualidade do preço, evitando crimes contra a economia popular e valorizando o esforço e trabalho do homem do campo. 

 Com informações Seaf MT 

 

 

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Sexta-feira,  05  de Fevereiro de 2016

 

ECONOMIA

Bolsa reage negativamente diante véspera de feriado prolongado

Agro Olhar

Como de costume em véspera de feriado prolongado, a Bolsa reage negativamente com os investidores liquidando suas posições e partindo para um porto mais seguro: moeda estrangeira e ouro. Mas hoje, pelo menos por enquanto, estamos vendo uma forte movimentação na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo e os principais papeis dando continuidade a alta do dia anterior. A partir das 11:30 começarão a ser divulgados os dados de emprego dos EUA. Talvez por expectativas de que os nºs não serão positivos, o capital estrangeiro, que opera mais de 50% do volume total de negócios na Bolsa brasileira, estão ignorando o feriado e acreditam na valorização dos papeis e do R$ frente ao US$ e passarão o carnaval por aqui, se os nºs não reverterem as expectativas, é claro.

Com o petróleo operando com volatilidade significativa e em alta, as Bolsas na Europa seguem em alta também e traz otimismo aos mercados globais. Os índices chineses não ficaram no azul hoje, com exceção de Hong Kong que fechou no positivo. Mas o índice Hang Seng costuma estar mais aderente ao que acontece na Europa e contraria, com certa frequência, os chineses DJ Shanghai e o CSI 300.

Principais Bolsas Mundiais e índices (10:48):

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